quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Reflexões Aleatórias

Passou uma semana desde a última vez que falámos.. E na minha modesta opinião penso que mais irão passar. Não acredito que comeces uma conversa comigo, porque acho que não concordaste com aquilo que te disse. E por isso julgo que me falas se eu te falar, mas que se eu não falar também não o farás. Tudo bem.. Não era o que queria, mas vou respeitar a tua decisão, que ti certamente dirás que foi minha.
E assim ficamos....

Mudando para outros campos. Este fim de semana vou ter de começar a estudar um pouco para o exame que aí vem.. Verdade seja dita, tenho medo mas não tenho vontade... E pior às vezes até penso que podia chumbar de propósito para mudar de vida, nas se me perguntarem o que quero eu mudar ou fazer não sei dizer. Acho que é só um pensamento cobarde e preguiçoso. Se chumbar não será por querer. Vou tentar dar o meu melhor e esforçar-me.. Mas não é fácil, os fins de semana que eu gosto tanto, em que posso simplesmente descansar ou não fazer nada de especial vai agora ser preenchidos com estudo e todas as outras tarefas que já tinha. A ver vou como me vou safar. Uma coisa é certa, tenho de me esforçar e estudar se quero atingir o meu objetivo final.

Um dia de cada vez!


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Sonhos...

Hoje sonhei contigo.. Não gosto de estar assim contigo. Mas não posso continuar a falar contigo enquanto achares que estou preso a ti. Enquanto achares que só te trato bem porque espero algo de ti.
Não achas que foi suficiente para mim ver-te com outro para saber que não devo esperar nada de ti? Não achas que foi suficiente para destruir quaisquer ilusões que pudesse ter? Mas mesmo assim achas sempre que estou preso a ti ou que acredito que possa ter algo contigo. Dizes que não me queres magoar, mas isso já tu fizeste. Dizes que não queres que eu sofra, mas eu já sofri tudo o que tinha a sofrer por ti. Por isso agora esse problema já não existia. Mas como tu nunca acreditaste em mim, estavas sempre com receios e duvidavas das minhas atitudes.
Não estou chateado contigo. Mas nesse dia decidi mudar o meu comportamento contigo. Enquanto achates que não sou sincero, enquanto achates que te quero. Quem pensas que és para achares que me prendes passados estes anos todos e tudo o que se passou entretanto.
Custa-me estar assim contigo, mas não quero aceitar, nem permitir que olhes para mim como um "coitadinho, que ainda gosta de mim". Agora vou ver no que dá. Provavelmente não me vais voltar a dirigir a palavra, mas é assim só devemos falar quando temos vontade.
E depois destas coisas sonho contigo.. Até o meu inconsciente goza comigo..



Este foi um texto que escrevi há já dois anos, mais precisamente no dia 7 de Janeiro de 2014. Decidi agora publicá-lo apenas para ficar registado.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Às vezes...

...no silêncio da noite, enquanto te vejo a dormir, pergunto-me o que te faz ficar. O que te faz dar-me um beijo? O que te faz deixar-me sentir os teus lábios, o teu corpo, o teu calor, o teu toque? O que sentes quando olhas para mim? O que sentes quando eu não estou presente? O que pensas de mim? Hoje estás aqui, amanhã poderás não estar. É estranho para mim compreender como hoje me deixas beijar-te, mas amanhã poderás nem me deixar aproximar. Como hoje queres o meu abraço, mas amanhã poderás nem me querer ver. Como hoje sentes a minha falta, mas amanhã poderás querer estar longe de mim. O que te faz ficar? O que te poderá fazer afastar? Não me pertences. Não és minha, nem nunca o serás. És senhora de ti, dona do teu coração. O que te faz ficar? Olho para ti, olho-te nos olhos, neles me quero perder, neles quero ficar gravado. Não te esqueças de mim. Suavemente acaricio a tua pele, deslizo os meus dedos pelo teu corpo, o meu coração estremece. Quero agarrar-te e nunca mais largar. Quero ter-te, sem nunca te chegar a ter. Porque hoje estás aqui, mas amanhã poderás não estar. O que te faz ficar? Tenho medo de te perder, mas só te quero se quiseres ficar. Tenho medo que te vás e comigo deixes apenas lembranças, mas prefiro viver momentos a teu lado, do que viver sem nunca ter conhecido o sabor dos teus lábios. Olho para ti, és especial. O que te faz ficar? Sabes que tenho medo? Talvez sim, mas sabes que o medo nunca me fará sentir menos por ti ou afastar-me de ti. Digo-te o que sinto, mostro-te o meu coração. É teu se o quiseres. Não tenho medo de te o entregar. Podes deixar cair, só o deve aceitar quem o quiser receber. Aceito o que vier, mesmo que tenha de sofrer. Só te quero, se quiseres ficar. Quero-te ter, não te quero sufocar. Não és minha, a tua presença é um privilégio. Porque esta noite escolheste aqui ficar, quando em qualquer outro lugar tu poderias estar. Porque hoje me beijas com paixão, mas amanhã poderás nem uma carícia querer. Olho para ti e vejo a mulher que és. A mulher que eu desejo a meu lado. Não sei como chegaste até mim, nem como cheguei até ti. O que te faz ficar? Às vezes quero chorar, não de tristeza mas de alegria, porque tu estás aqui. Porque esta noite somos mais que eu e tu, somos nós, mas amanhã poderemos ser apenas tu e eu. Vivo o momento, sonho com o futuro. Esqueço as incertezas, porque hoje estás aqui. No silêncio da noite, olho para ti e pergunto-me o que te faz ficar.

Olho para ti, abres os olhos e perguntas-me em que penso... Sorrio e digo-te, simplesmente, que penso em ti, Amor...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Simplesmente isto...



Laying on my bed thinking about you, thinking about us. What we were, what we are, what we can be, what we will be. Is it you? Is it me? My heart beats for you. My mind drift towards you. You fill my desire. You fill me with joy. You fill me with warmth. I'm yours, even if you don't know it yet. I'm close even if you don't feel me yet. I miss your kisses, I miss your embrace, I miss you. Sometimes it can be scary, sometimes it can be exciting, but every time it just feels right. It is you. It is me. It is us. Your beauty. Your smile. Your heart. Your feelings. The way you are. The way you talk. The way you correct me. The way you kiss me. The way you look at me. It is special. You are special. Your heart is precious. It is you. It is me. And one day I want it to be us. Together. Sharing, living, making new memories, laughing, crying, smiling, kissing, loving. You are. I am. And we can be, more than we are, more than we were.
It is you. It is me. And tonight, in my heart, it is us.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Amizades (ou a falta delas)...

Quando me mudei, todos os meus amigos, todas aquelas pessoas que costumavam estar presentes no meu dia-a-dia deixaram de estar. Deixaram de aparecer aqueles convites para ir ao café, para ir ao cinema, para jantar, para sair à noite.

Mudei de país, comecei uma nova vida, e para trás ficaram os amigos mais próximos, os convívios, a sensação de pertencer a um grupo.

Começar do 0 não é fácil. Começa-se novamente a busca por um grupo de pessoas que preencha o vazio deixado pelas que ficaram para trás. Mas claro, dificilmente se preenche um vazio de amizades que duram há anos, com pessoas que conhecemos há dias/semanas.

Nos dois anos que vivo cá, a verdade é que conheci dezenas de pessoas, mas aquelas que realmente tiveram alguma importância, contam-se pelos dedos de uma mão.

Por decisão minha, acabei por não me integrar muito no meu grupo de colegas do (ex)doutoramento. Por uma ou outra razão, a verdade é que não me identificava com eles e como tal preferia passar os meus tempos livros na procura de outras companhias.
Dado o bichinho que ficou dentro de mim, desde que fiz Erasmus, a minha decisão foi procurar os Erasmus na cidade onde vivo. E foi com esses que decidi começar a sair para festas e convívios...
Contudo o que eu pensava que ia ser uma integração relativamente fácil, dado que apesar de não ser Erasmus, me identificava bastante com o espírito e já tinha alguma experiência no assunto, veio a revelar-se bastante mais difícil do que eu esperava.

Depois das semanas iniciais em que se conhece dezenas de pessoas num curto espaço de tempo e todos parecem simpáticos e acessíveis, deparei-me com a falsidade da maior parte deles. Quando pedia para me avisarem de festas e afins, me diziam que sim e depois na hora H, nada.
Penso que o grande problema para a minha integração era a falta de disponibilidade, tendo eu de trabalhar de segunda a sexta e às vezes até aos fins de semana, não podia estar presente durante a semana em nenhum dos eventos e claro está, encontrar-me apenas uma vez por semana com eles, não é suficiente para estabelecer laços com ninguém. E ao fim de umas semanas, apesar de me falarem quando me viam, acabei por ficar de fora de todos os grupos que entretanto se foram formando. Ah! E mais o facto de não ter aulas, nem um ponto em comum com nenhum deles também não ajudou.

Conclusão passei o ano letivo de 2013/2014, sem pertencer a nenhum grupo, indo a umas quantas festas e falando com um ou outro mas nada de relevante. Pelo meio lá conheci duas ou três pessoas que acabaram por se tornar mais "próximas" mas tendo em conta a minha situação, bastava um pouco mais de contacto que já seria muito mais do que aquilo que tinha com todos os outros. Mas ainda assim passei bons momentos com um pequeno grupo de pessoas, entre passeios e alguns convívios. Não passei maus momentos, pois felizmente, soube resistir bem, mas a verdade é que houve momentos que me senti só. Detesto pessoas falsas e isso ajudou-me a manter a minha força. Pois apesar de não pertencer a nenhum grupo, preferia estar sozinho do que rodeado de falsos.

No final de 2013, houve um acontecimento que me carregou um pouco as baterias... Conheci uma rapariga nas aulas do curso de alemão e acabámos por nos aproximar os dois. Com o passar do tempo fomos falando mais e acabámos por nos envolver um com o outro. E esta sim, foi uma das poucas pessoas que nestes dois anos teve alguma importância na minha vida. Pois apesar de ter sido por um curto espaço de tempo (ela foi-se embora no início de Março de 2014), passei bons momentos com ela, e veio a tornar-se uma boa amiga minha, com a qual ainda hoje falo (apesar de não tão frequentemente).
Houve mais duas ou três pessoas com as quais ainda mantive algum contacto mas com as quais já não falo. E fora isso nada mais de relevante. Todas as outras pessoas que conheci e que no início me falavam muito bem, no final e por razões que desconheço, deixaram de me falar.
Então no final do semestre, os meus diálogos eram mais de "Olá! Adeus!" porque apesar de tudo, sou bem educado. Mesmo pessoas com as quais eu pensava que havia um certo companheirismo, no final vieram a revelar-se iguais às outras, pois a certa altura já nem se dignavam a falar-me ou responder-me a mensagens.

Em suma, no primeiro ano aqui, conheci uma pessoa que realmente teve alguma importância, algumas com as quais passei bons momentos de convívio mas que hoje em dia já perdi o contacto e conheci dezenas de pessoas irrelevantes. Com o grupo do meu doutoramento, acabei por ficar como ainda hoje, nada mais que colegas de trabalho.


No segundo ano letivo (2014/2015) as coisas mudaram radicalmente! Voltei a conhecer várias pessoas, mas desta vez, consegui inserir-me num grupo de Erasmus e posso dizer que vivi o meu "segundo Erasmus". Apesar de pouca disponibilidade que tinha (praticamente só sextas e sábados, e mesmo assim nem todos) ia a festas sempre que podia, estabeleci uma boa relação com várias pessoas, não só as do meu grupo mas também com outras de outros grupos. Diverti-me imenso, e tenho a dizer que foi uma das coisas que mais me ajudou a suportar o trabalho durante esse ano, foi o meu grupo de amigos e as vivências que tive com eles. O meu ponto alto da semana era na sexta feira quando terminava a semana de trabalho e perguntava "Onde é que é a festa esta noite?" e aí sim, esquecia-me da minha falta de motivação e interesse e entregava-me  pura e simplesmente à diversão e convívio.

Foi um ano para mim bastante bom em termos pessoais (infelizmente não tanto em termos profissionais, pois cada vez sentia menos vontade e motivação para continuar o que estava a fazer).

Para mim foi como estar novamente em Erasmus e isso para mim foi uma das melhores coisas, dado que o meu "verdadeiro" Erasmus foi apenas 3 meses e não me permitiu usufruir verdadeiramente da experiência. Mas o ano passado foi-me dada essa oportunidade e fiz bom uso dela. Aproveitei o melhor possível e posso dizer que agora sim estou satisfeito e penso que finalmente posso dizer "Eu fiz Erasmus e eu aproveitei ao máximo!", antes podia apenas referir que o fiz, mas que foi tão curto que não me deu tempo para realmente viver a experiência. Foi um ano que passou a voar! Mas muito bem passado!

Fico muito feliz por ter tido esta oportunidade e por ter conhecido um grupo que de pessoas que me integrou e que me aceitou mesmo tendo em conta a minha fraca disponibilidade. Dada a minha experiência no ano de 2013/2014, esta foi uma lufada de ar fresco pois fez-me esquecer um pouco das situações porque tinha passado anteriormente.

Para concluir, foi um grande ano para mim em termos pessoais, conheci pessoas excelentes e pelas quais tenho uma grande estima, apesar de não ter um contacto diário com a maior parte delas, continua a tê-las em grande conta, pois mesmo que elas não saibam, tiveram uma importância crucial na minha vida, tendo sido o meu apoio quando mais precisava e me terem ajudado (talvez sem saberem) a manter-me no trabalho.. A verdade é que uns meses depois de eles se terem ido embora, dado que o seu Erasmus terminou, eu deixei o trabalho...

Este ano... Isto parece um ciclo mas o tipo de pessoas que conheci é praticamente igual àquelas que conheci no meu primeiro ano... Como já tenho a experiência nem me dou ao trabalho de entender e simplesmente os ignoro da mesma forma que eles me ignoram a mim.
Hoje em dia tenho aqui um bom amigo, que conheci o ano passado e que ainda cá está (pois vive e estuda cá) e como tal não tenho grande necessidade de me sujeitar às falsidades e palhaçadas dos outros todos. Como se costuma dizer "poucos mas bons", neste caso é apenas um, mas chega bem.

A minha vida tal como escrevi no post anterior está em fase de mudança, em todos os campos.

Verdade seja, dita após dois anos a ir a festas de Erasmus e a conviver com Erasmus, estou um pouco cansado. Foi uma boa fase, gostei bastante, conheci várias pessoas, mas tudo tem o seu tempo. E o meu tempo nessas andanças está a chegar ao fim. O meu tempo de festas Erasmus e bebedeiras quase todas as semanas acabou. Este ano já pouca paciência e vontade tenho para esses "convívios". Agora quero conhecer pessoas que realmente passem a fazer parte da minha vida durante vários anos e não apenas por um ou dois semestres. Quero fazer amigos a sério e não amigos de conveniência (ou amigos de festas, como preferirem).
Foi uma boa experiência, mas agora quero algo diferente. Todos os anos é o mesmo ciclo, no que diz respeito aos Erasmus e eu já conheço esse ciclo de cor. Agora quero algo diferente para a minha vida social.

Não sei o que vai acontecer, mas a verdade é que sinto a mudança no ar. Na minha forma de estar, nos meus objetivos, na minha vontade. O meu objetivo já não é conhecer os Erasmus que cá estão, ou os que vêm no próximo semestre, agora quero conhecer pessoas que sejam realmente benéficas para a minha vida. Quero começar a conhecer pessoas que daqui a uns anos ainda sejam parte do meu grupo de amigos. Quero ter amigos como os que tenho em Portugal, com os quais possa falar e desabafar. Nunca vai ser igual, mas acredito que posso vir a conhecer pessoas excelentes que se mantenham por perto durante bastantes anos.

Às vezes para a mudança acontecer, temos de quebrar com os velhos hábitos, com as velhas rotinas.

Não sei o que o futuro me reserva, mas após ter começado a quebrar com as velhas rotinas e hábitos, com os quais já não me identificava, sinto a mudança mais perto do que nunca.

Venham os novos dias! 2016 está a começar! Um novo ano! E eu estou entusiasmado e motivado para descobrir o que me espera!




segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O tempo voa!!!

Por diversas e várias razões, deixei de escrever neste blogue e verdade seja dita, até acabei por me esquecer que ele existia, mas recentemente recordei-me e com a recordação veio também a vontade de voltar a escrever algo..
A última vez que escrevi algo neste meu espaço foi já há dois anos (e um mês pouco, mas arrendando..). No dia 1 de dezembro de 2013!

Nessa altura fazia cerca de 2 meses que estava a viver na Alemanha, a iniciar uma nova fase da minha vida. Um novo país, um novo trabalho, uma nova etapa. E entretanto como quem não quer a coisa, dois anos se passaram!
 
E agora em 2016, apesar de estar no mesmo país, na mesma cidade, tudo é diferente. Estou novamente a começar uma nova etapa da minha vida.

Muito mudou, mas digamos que internamente. Digamos que nestes dois anos cresci bastante como pessoa (claro que todos estamos em constante crescimento) mas há determinadas alturas em que esse crescimento é mais notório ou mais acentuado. E não sou eu apenas que o digo, os que estão mais próximos de mim também sentem isso, especialmente a minha família. Tento sempre tornar-me uma pessoa melhor, um filho melhor. Tento melhorar-me, aprender com os erros, aprender com os obstáculos, aprender com a vida.  E nestes dois anos aprendi bastante e continuarei a aprender, pois a vida é feita de aprendizagens.

Contudo várias mudanças também surgiram na minha vida, no final de 2015...

O trabalho que comecei no final de 2013, não o terminei... No final de 2015, praticamente dois anos depois de o ter iniciado, decidi deixar. Era algo que me estava a consumir a energia positiva, que não me fazia sentir realizado, bem pelo contrário, fazia com que me sentisse deprimido, pensando que se isto era o melhor que conseguia para a minha vida, então o caminho não se afigurava prometedor.

Mas desde o inicio de 2015 que buscava uma mudança, começava a ver que afinal o doutoramento que iniciei não me realizava e não me motivava. Não era algo pelo qual eu tivesse nenhuma paixão, e mais eram os dias em que pensava em sair, do que em ficar. O ponto alto do meu dia era o fim do trabalho e da minha semana a sexta feira... E após muitos indecisões e medos por não ter outro trabalho e por não ter conseguido arranjar nada, decidi que era melhor para mim não ter nada e dedicar o meu tempo a "lutar" por algo que contribuisse para a minha felicidade, do que continuar a arrastar-me todos os dias para o mesmo local. E assim no inicio de novembro comuniquei a minha decisão ao meu (ex)chefe e no dia 30 de novembro de 2015, trabalhei pela última vez naquele local.

E até agora não podia estar mais feliz com a minha decisão. A partir do momento em que venci o medo e saltei para o "vazio", senti uma sensação de liberdade e de alívio que a única coisa que conseguia fazer era sorrir. Sentia-me leve, livre e pronto a embarcar numa nova fase da minha vida a qual eu desconhecia e desconheço por enquanto. Pois não sei o que me espera, tenho os meus planos e objetivos, e estou a fazer por atingi-los e concretizar, mas claro está não sei que trabalho irei arranjar, ou quando vou arranjar. Mas até lá tenho um plano razoavelmente bem estruturado e apesar de não ter certezas de nada. Estou mais feliz com a minha vida, do que nestes dois anos de "certezas", certeza que de no dia seguinte ia ter de voltar ao meu local de trabalho, que na semana seguinte a mesma coisa, que no mês seguinte o mesmo e que muito possivelmente se não fizesse nada, nos próximos dois anos o mesmo. E este pensamento destruía-me por dentro...

Agora que estou livre desse peso morto e sai do pântano em que vivia, tenho uma energia renovada, um novo fôlego, um novo ânimo.

O caminho não será mais fácil, mas será certamente um caminho percorrido com vontade e motivação e não um arrasto constante.

Neste momento posso dizer que me sinto feliz, e isso para mim é o mais importante!

Penso voltar a escrever um pouco mais assiduamente (sem prometer! só gosto de prometer quando sei que vou cumprir) e neste caso eu escrevo porque gosto e só o faço se sentir vontade. Portanto se a vontade me acompanhar penso escrever mais vezes neste meu espaço.

Porque nem só mudaram as coisas na minha vida profissional. Noutros campos houve também desenvolvimentos e sensações/sentimentos  que há muito não eram sentidos!