sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ainda te sinto em mim...

Tanto tempo já passou... Ou será que não? Para mim pareceu uma eternidade desde a última vez que estive agarrado a ti, que partilhei contigo momentos, sonhos e alegrias.
Será que 1 ano e 7 meses é assim tanto? Ou é sou só eu que acho?
Será que me agora me parece que passou tão depressa quando antes me parecia passar tão devagar?
Tanto que mudou, tanto que aconteceu e hoje há dias que ainda te sinto tanto em mim, para não dizer que estás quase sempre.
Lembro-te de ti, do teu sorriso, do teu jeito, do teu carinho, da forma como para mim olhavas e da forma como me tratavas.
Ficaste gravada no meu coração, quando me deixaste marcaste a ferros a tua presença.
Tanta dor que senti e ainda hoje ao lembrar-me sinto algum desconforto.
Nunca mais vi em ninguém o que em ti vi, nunca mais senti por ninguém o que por ti senti.
Ainda namoras, o mesmo namorado que arranjaste logo depois de me teres deixado, talvez este seja o tal para ti, fico feliz se assim for, pois acho que apesar de tudo, mereces ser feliz e ele também.
Muitas noites, ao deitar, desejo-te tudo de bom, que estejas descansada e que sejas sempre muito feliz.
Ontem ouvi a música do Rod Stewart que ouvi no dia 1 de Junho de 2008 agarrado a ti, essa música nunca mais me irá ser indiferente passe o tempo que passar.
Quando estou mais cansado é quando sinto mais a tua falta e em ti penso.
Quando chega o Verão e quero passear e não há ninguém, é de ti que me lembro, quando vou passear sozinho és muitas vezes a minha companheira em pensamento, pois tenho saudades da cumplicidade que entre nós existia.
Já te deixei de falar, já voltei a falar contigo. Precisei de tempo para aceitar o que aconteceu, para te poder olhar de frente sem me arrancares um pedaço.
Hoje não sou o mesmo que era no dia em que te foste, hoje tu não és a mesma.
Mas o coração não sabe esquecer a imagem que é deixada em si e por isso ainda te vejo tantas vezes na minha cabeça como aquela menina que eu adorava.
Foste especial, e ainda os és, mas não o podes saber, nem o queres saber.
Por isso hoje ao fim deste tempo todo, ainda posso dizer que te sinto em mim.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Foi precisamente...

...no dia 19 de Janeiro de 2009.

Nesse dia senti que não ia haver volta a dar, que nunca mais iria estar no teu quarto, que nunca mais ia estar abraçado a ti, que nunca mais ia passar bons momentos contigo, que nunca mais iria passear contigo, que nunca mais irias falar comigo de forma carinhosa, que nunca mais te teria por perto, que nunca mais nada seria igual.

Fui para a varanda chorar, ver por a última a vez aquele lugar, olhei à volta no teu quarto, tentando ganhar forças para poder ir dizer "Adeus" à tua mãe. Chorei no teu quarto, agarrado a mim mesmo sem saber o que fazer, queria fugir mas não tinha para onde ir, queria ficar mas já nada fazia sentido. Tudo parecia tão irreal... Lá me consegui controlar e pedi para ir embora, fui ter com a tua mãe e tentando esconder os olhos disse um simples "Até amanhã" e fui-me embora. Levaste-me até ao metro disse que não queria boleia... Pedi-te para me vires buscar ao Marquês pois não conseguia aguentar mais. Qualquer lado para onde olhava me lembrava de ti. Estava a chover, mas não queria saber, era uma forma de disfarçar as minhas lágrimas na rua. Finalmente apareceste e entrei no carro, fui a chorar o caminho que tantas vezes tinha feito contigo. O caminho que tantas vezes percorremos quando me ias deixar ao barco, mas desta vez era a última que o percorrerias comigo. Chorei o caminho todo a pensar no que tinha perdido e no que nunca mais voltaria a ser. Chegámos e fiquei a chorar no carro sem forças para sair, pedindo por tudo para que não me deixasses. Cheguei a casa e esforcei-me por não chorar à hora do jantar, não sabia o que fazer, estava desesperado.
Pedi para te telefonar, mas só conseguia sentir calma e tranquilidade na tua voz, quando eu estava tão assustado e perdido. Só desejava que tudo tivesse sido um pesadelo e que acordasse a qualquer momento. No outro dia tinha exame não sabia como o iria fazer... Por milagre consegui ter cabeça para o resolver... Mas depois?? Onde estava o passeio que eu costumava dar contigo? Onde estava o abraço? Onde estavam os beijos? Tudo perdido e eu sem saber o que fazer...

A partir daí já eu sei a história de cor, o sofrimento constante, o aperto no peito, a vontade de estar contigo, o ciúme e raiva de ter ver com outro, a tristeza de ter perdido tudo, a obsessão de voltar atrás e fazer tudo diferente, a esperança de que voltasses para mim, as tentativas para que visses que poderia resultar...

Tudo me foi negado... Disseste-me mais tarde que tinha sido a melhor decisão para ti, negaste-me um abraço e simplesmente esqueceste tudo aquilo porque tínhamos passado, todas as promessas e sonhos que destruíste sem dó nem piedade. Sofri de uma forma que não achava possível, desesperei por ficar bom, mas a dor não acalmava e os dias eram um tormento.

Cumpri a última promessa que te tinha feito, por mim especialmente e também por ti. Mudei porque não estava bem, mudei porque precisava. Mas isto já tu não quiseste saber.

Não imaginas o que foi para mim...

E não sei se é só invenção minha mas se é mesmo real, mas sinto um aperto no coração...


Hoje estou sozinho, feliz e mudado...
Ela namora à quase um ano, é feliz e está mudada...

Tanta coisa que mudou na minha vida... E tudo acabou e começou neste dia, nesta hora, à precisamente um ano atrás...

A cicatriz ficou cá e tal como uma ferida real, como uma ferida profunda, repuxa quando o corpo se lembra de como foi feita.

Apenas sinto alguma saudade e tristeza, mas também me sinto bem por saber o quanto aprendi e mudei.

Talvez tivesse de acontecer, nunca saberei, a única coisa que sei é que se fosse por mim nesse dia nada teria acontecido e ainda hoje poderíamos estar juntos, hoje sei que te amei e que não foi um sentimento fugaz, como tu me deste a entender que foi o teu. Deste dia fica apenas a lembrança do amor que senti por ti e daquele sofrimento inexplicável que senti quando me deixaste.

Ainda bem que és feliz e isso que todos devemos ser.

Sei que tens medo de olhar para o passado, eu não tenho pois espero nunca mais cometer os mesmos erros que me provocaram tanto sofrimento.

Que mais um ano se passe cheio de alegria e saúde.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Início

Criei este blog pois queria um sitío onde pudesse divagar e alguém pudesse  ler as minhas divagações e pensamentos. E assim surgiu este blog onde irei colocar posts sobre mim e algumas reflexões minhas, apenas mais um blog nada mais.

Talvez algumas pessoas se identifiquem com algumas coisas, outras nem por isso, mas é como tudo na vida.

Logo vejo se mantenho este blog ou se acabarei por o abandonar, por agora pareceu-me uma boa ideia.

Não falarei de assuntos importantes, nem da actualidade mas apenas de mim e do que ache relevante.

Seja bem vindo quem vier por bem!